Brasileira que cursava medicina na Argentina morre após cair no poço de elevador

Mãe de Ana Karolina Fernandez, 22, diz que ela caiu do 13º andar de prédio, em Buenos Aires. Parentes e amigos fazem campanha para levar corpo para enterro em Chapadão do Céu, onde a família mora.

Uma estudante brasileira de 22 anos morreu em Bueno Aires, na Argentina, onde morava e cursava medicina. Segundo a família, Ana Karolina Lara Ferreira Fernandez caiu no poço de um elevador quando estava no prédio de amigos. Parentes e amigos iniciaram uma campanha nas redes sociais para arrecadar dinheiro e trazer o corpo para ser sepultado em Chapadão do Céu, no sudoeste de Goiás, onde a família vive.

Ana Karolina morreu na última sexta-feira (4). De acordo com a empresária Silvana Lara Ferreira, mãe da jovem, a família ainda tem poucas informações confirmadas do que aconteceu.

“O que nos passaram é que ela tinha saído para comemorar uma nota boa em uma prova de patologia, ela estava muito feliz. Quando ia embora, chamou o elevador do 13º andar do prédio, mas não viu que ele não estava no andar e caiu. A gente fica desolado, é uma coisa que não queremos acreditar”, disse .

A jovem se mudou para o país vizinho há quatro anos para fazer faculdade de medicina, que era seu grande sonho. A família era natural de São Paulo, mas se mudou quando Ana tinha 6 anos para a cidade goiana. Lá ela viveu até os 18, quando foi para a Argentina.

Traslado

Silvana contou que está providenciando documentos para enviar ao país vizinho e conseguir a liberação do corpo, o que ainda não tem previsão de acontecer. Ela disse que está recebendo apoio logístico tanto do Itamaraty quando do Governo de Goiás.

“Não sabemos ainda [quando ocorrerá a liberação do corpo]. Com a pandemia tudo se torna mais difícil”, afirmou.

O desejo dela é sepultar a filha em Chapadão do Céu. Para isso, ela disse que precisa juntar o montante de 5 mil dólares – na cotação desta terça-feira (8), R$ 26,8 mil.

Por isso, duas frentes de doação foram criadas: amigos da cidade goiana criaram uma “vaquinha” online, já colegas dela da Argentina postaram contas bancárias para depósitos com o fim de ajudar no traslado.

(G1)

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