Homem simula sequestro e abuso contra a esposa para provocar aborto

A Polícia Civil de São Joaquim da Barra prendeu na sexta-feira (27) um homem suspeito de simular um assalto e de estuprar a própria mulher para provocar um aborto na vítima. Segundo a polícia, ele confessou a ação e teve a prisão preventiva decretada. Um amigo dele, que o ajudou no crime, também foi preso.

Ainda, de acordo com a polícia, o homem afirmou que agiu porque não aceitava a gestação da esposa. A mulher, de 26 anos, está grávida de dez semanas e segue internada na Santa Casa de São Joaquim da Barra, em estado estável.
A dupla responde por tentativa de aborto sem consentimento da gestante e estupro.

O crime aconteceu na terça-feira (24), quando a vítima, o filho, de 8 anos, e o marido deixavam a casa da sogra dela. De acordo com a polícia, um homem de máscara e armado com uma faca se aproximou do carro em que a família estava e rendeu a mulher.
O suposto assaltante entrou no carro, cobriu o rosto da mulher e da criança, e mandou o motorista seguir até um terreno.
No local, a mulher foi estuprada. Antes de fugir, o suposto ladrão amarrou o marido da vítima e levou R$ 500.

A gestante foi levada à Santa Casa, que acionou a Polícia Civil. De acordo com o delegado Gustavo de Almeida Costa, o marido relatou a versão do assalto seguido de estupro, e um inquérito foi aberto para apurar o caso.
Um suspeito foi identificado e, de acordo com o delegado, confessou à polícia que havia sido procurado pelo marido da vítima, que tinha interesse em interromper a gestação. Os dois simularam o assalto e levaram a gestante até o terreno, onde eles inseriram pílulas abortivas na vagina dela.
Câmeras de segurança de uma farmácia registraram o momento em que o amigo comprou os remédios abortivos na segunda-feira (23).


Após a confissão do falso ladrão, a polícia interrogou o marido da jovem, que também admitiu o crime.
A dupla teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. De acordo com o delegado, por se tratar de crime doloso, os dois deverão ser levados a júri popular.
Fonte: G1

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