Mãe e filha são presas acusadas de matar policial de Araraquara

 Policiais civis da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) prenderam hoje duas mulheres, mãe e filha, suspeitas de envolvimento direto na morte do cabo da Polícia Militar, Elias Matias Ribeiro, de 49 anos. Um homem, tio de uma das acusadas, foi quem teria dado o golpe certeiro enquanto o militar dormia. Ele está foragido. Ambas foram presas com base no homicídio qualificado. Elas não estavam com delegado até a noite desta terça-feira. 

A notícia abalou toda a corporação da Polícia Militar nesta terça-feira (4). O carro do pm foi encontrado em chamas no canavial da vicinal que liga a Rodovia Antônio Machado Santana (SP-255) quase na divisa entre Araraquara e Américo Brasiliense, durante a madrugada. O corpo foi levado para São Paulo para ser submetido a exames com um perito odontológico, para confirmar a identidade do policial por meio da arcada dentária. 

O titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Fernando Bravo, disse que desde a madrugada passaram a diligenciar para esclarecer esse bárbaro homicídio. “No decorrer das investigações, nós conseguimos identificar os autores, eram duas mulheres mãe e filha e um tio da mãe, e apurar que o motivo do crime foi passional. Nós localizamos as duas mulheres e representamos pela prisão delas”, diz o delegado. 

Elas confessaram o crime. À DIG, disseram que a mãe, Jaciane Maria, de 40 anos, namorava o Cabo Matias há cinco meses, mas durante o relacionamento, ele passou a sair com a filha mais nova dela, uma jovem de 20 anos. Um vídeo entre os dois apareceu revoltando a mãe e a irmã mais velha, Larissa Marques, de 22 anos, presa hoje. Juntas, elas combinaram a morte do policial com um tio, que já tinha a chave para entrar na casa.  

“Ontem à tarde, eles chamaram a vítima para a casa dela. Ele foi para lá e, depois que dormiu, o tio entrou no quarto e deu uma marretada na cabeça”, conta o delegado. Juntos, os três colocaram o Cabo Matias e o colchão ensanguentado dentro do seu carro. No canavial, eles colocaram fogo e fugiram com o carro da filha. Não foi informado onde eles conseguiram o combustível para queimar o veículo.  

Após quase oito horas de investigação, a DIG prendeu as duas mulheres e a Justiça decretou a prisão temporária delas com base nos depoimentos e na confissão do crime. A Polícia Civil segue na busca pelo tio, um pedreiro de 54 anos. Na casa dele, policiais civis apreenderam a arma do: uma marreta. 

(Informações AcidadOn)

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