Família atacada por abelhas se joga em piscina; bebê levou 250 picadas
Enxame atacou moradores em terreno baldio no Jardim Santa Tereza, em São José do Rio Pardo (SP), na quinta-feira (24). Vizinho ouviu gritos e ajudou no socorro.
Uma câmera de segurança mostrou o momento em que uma família tentava se proteger de um ataque de abelhas, em São José do Rio Pardo (SP), na quinta-feira (24). A piscina de um vizinho ajudou a salvar cinco pessoas.
Um bebê levou pelo menos 250 picadas e continua internado em observação no Hospital das Clínicas (HC) de Ribeirão Preto.
O ataque aconteceu em um terreno baldio na Rua Natal Merli, no Jardim Santa Tereza quando a família pegava mangas.
Avó, pai, mãe, a filha de 11 anos e um bebê de 1 ano e 11 meses foram atacados pelo enxame. Um vizinho ouviu as pessoas gritando e percebeu o ataque.
Ele chamou todos para entrarem na piscina da casa e as abelhas dispersaram.
Nas imagens, a mãe aparece descendo a rampa para o quintal com o menino. A menina de 11 anos também desce. O vizinho tira a cobertura plástica da piscina e todos pulam na água.
Em seguida todos saem da água para irem ao Pronto-Socorro.
Não sabia o que fazer. O que foi feito ajudou, né? Só queríamos ter saído das abelhas, mas deu certo. O importante é que estão todos vivos”, disse o coordenador de RH Helber da Silva Ferreira, vizinho que ajudou no socorro da família.
“Se não tivesse nessa situação talvez poderia ter acontecido algo mais grave”, ressaltou o cabo do Corpo de Bombeiros Adriano Austerino Domingos.
250 picadas em bebê
O médico e diretor técnico da unidade, José de Paula Maciel Neto, participou do atendimento. A equipe médica retirou cerca de 250 ferrões do menino.
“Inúmeras picadas na região da face, do couro cabeludo, do tronco e dos membros superiores e uma pequena quantidade no abdômen e nos membros inferiores”, disse.
O menino foi transferido para o HC por medida de segurança. “Devido à enorme quantidade de picadas poderia fazer um desfecho ruim, por esse motivo a gente preferiu encaminhar para um setor terciário”, explicou.
A mãe e a filha precisaram ficar em observação. A avó e o pai foram atendidos e liberados.

(G1)



“