Cães ficam feridos após briga com ouriço em São Carlos; saiba o que fazer nessa situação
Animais foram encontrados por frentistas de um posto de combustíveis na Vila Morumbi e não se sabe quem são os tutores. Veja como proceder em casos semelhantes.
Dois cachorros ficaram com dezenas de espinhos no focinho e nas patas depois de ‘brigarem’ com um ouriço, em São Carlos (SP).
Os animais foram encontrados por frentistas de um posto de combustíveis na Vila Morumbi, na manhã desta quinta-feira (18), e não se sabe quem são os tutores.
Nas redes sociais, a protetora da causa animal Dora Oliveira fez um post pedindo ajuda para conseguir levar os cães para um veterinário e também para encontrar os tutores dos animais.
“Alguém conhece esse cãozinho? Procura urgente o tutor. Olha a situação, está cheio de espinho de ouriço, tem bastante, ele não está conseguindo respirar. Será que alguém pode estar ajudando? É urgente. Tem outro filhote na mesma situação”, escreveu.
Procurada, a prefeitura informou ao g1 que agentes do Departamento de Proteção Animal iriam até o local resgatar os cachorros e prestar os devidos atendimentos.
Como proceder
De acordo com a médica veterinária Vanessa de Lima da Costa, se seu pet brigar com um ouriço é importante encaminhá-lo para um profissional o mais rápido possível.
“Esse animal tem que ser encaminhado para a urgência, tem que ser feita uma pré-medicação para acalma-lo e depois a anestesia. Depois disso, pode retirar os espinhos”, disse.
Vanessa destacou a importância da remoção ser feita por um profissional apto, já que eles correm o risco de quebrar se não forem retirados de maneira correta.
“O procedimento é extremamente doloroso e tirar por conta própria pode machucar ainda mais o animal. Além disso, os espinhos tem espículos, tentar tirar sozinho pode rasgar a boca do animal ou corre o risco de ficar algum esquecido”, explicou.
A médica veterinária ainda reforçou que tudo isso deve acontecer com agilidade, a fim de evitar que esse corpo estranho ocasione infecções secundárias.
A recuperação do pet é tranquila, porém cautelosa. “Tem que tratar com antibiótico, analgesia e anti-inflamatório pra evitar infecção secundária. Se tratar certinho, é difícil ter problemas, mas pode vir a infeccionar caso não seja tratado”, concluiu.