Adolescente de 13 anos mata professora e fere outras quatro pessoas em escola de SP
Imagem: TV Globo | Google Maps Viewstreet
Um adolescente de 13 anos esfaqueou pelo menos quatro professores e um aluno na manhã desta segunda-feira, 27, dentro da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, na zona oeste da capital paulista, segundo o governo de São Paulo. Por volta das 10h30, foi confirmada a morte de uma professora identificada como Elisabeth Tenreiro, de 71 anos. Um segundo estudante também foi atendido em estado de choque. As informações são do Estadão.
A professora Elizabeth havia sido encaminhada em estado grave para o Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP). As outras quatro vítimas receberam atendimento em outras unidades (nos Hospitais das Clínicas, Bandeirantes e São Luiz) e têm o quadro de saúde estável.
O agressor é do 8º ano do ensino fundamental e foi apreendido. Segundo informações apuradas pelo Estadão na escola, o alvo principal do autor do ataque era um estudante com quem teria brigado na semana passada, mas esse colega não estava no local.
A professora Elisabeth, de Ciências, foi uma das que agiram para separar os estudantes durante o conflito. Ainda segundo relatos, ela estava fazendo a chamada quando foi atingida pelos golpes.
As outras professoras atacadas foram Ana Célia Rosa, Rita de Cássia e Jane Gasperini. Os nomes dos estudantes não foi revelado. O colégio, de tempo integral, tem cerca de 300 alunos do ensino fundamental 2 (6º ao 9º ano) e do médio.
O governo de São Paulo disse, em nota, lamentar profundamente e se solidarizar com as famílias dos professores e alunos que foram vítimas. “A situação causa consternação a todos e a prioridade neste momento é prestar socorro às vítimas e apoio aos familiares”, acrescentou.
Os secretários de Estado da Educação, Renato Feder, e da Segurança, Guilherme Derrite, foram à escola para acompanhar a situação. Sem saída, a rua da escola segue interditada por PMs. A maior parte dos alunos e os pais que foram buscá-los já se retiraram da área. Na interior do colégio, policiais civis seguem ouvindo professores e funcionários do colégio. O caso foi registrado no 34º Distrito Policial (Vila Sônia).
Nas redes sociais, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) lamentou o episódio. “Não tenho palavras para expressar minha tristeza com a notícia do ataque”, escreveu.