Cachorra desaparece no Aeroporto de Guarulhos, na Grande SP, após escapar da caixa de transporte durante conexão
Responsável pelo procedimento, Gol disse que cadela destruiu a caixa de transporte e fugiu; o dono nega: ‘Não era o perfil da minha cachorra’. Gol informou que contratou duas empresas especializadas em encontrar animais perdidos e que as buscas não cessarão enquanto ela não for encontrada.
Uma cachorra que viajava com o dono em um voo da Gol desapareceu durante a conexão no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, na última quarta-feira (15).
Reinaldo Junior, tutor da cadelinha Pandora, saiu de Recife e tinha como destino Navegantes, em Santa Catarina.
“Fui informado que minha cachorra fugiu, que ela corroeu a caixa de transporte. Falei, de imediato, que não era o perfil da minha cachorra”, pontuou ele.
Desde o ocorrido, o homem distribui panfletos pelos bairros da cidade de Guarulhos em busca de sua “filha”, como a chama.
“Ela é minha filha. Ela dorme onde eu durmo, come o que eu como, passeia onde eu passeio. Ela não dorme só”, desabafou.
Quem tiver informações sobre o paradeiro de Pandora pode entrar em contato com Reinaldo: (81) 99241-1983 e (81) 99611-8997.
Em nota, a Gol informou que “lamenta muito o incidente e está agindo de todas as formas para encontrar Pandora e devolvê-la ao dono”. A companhia disse, ainda, que contratou duas empresas especializadas em encontrar animais perdidos e que as buscas não cessarão enquanto Pandora não for encontrada (leia a íntegra abaixo).

De acordo com o advogado Leandro Petraglia, o trâmite de embarque de animais varia entre as empresas, o que pode causar erros.
“Infelizmente, hoje, o transporte aéreo de animais ainda não tem uma regulamentação forte, né. A própria Agência Nacional de Aviação Civil deixa aberto às companhias regulamentarem. Com isso, cada companhia aérea tem o seu trâmite. Às vezes, quando você entrega o seu animal para o transporte aéreo, ele não vai diretamente à aeronave”, explicou.
“Nós nos dirigimos ao portão de embarque, entramos na aeronave e vamos viajar. O cachorro passa por uma série de trânsitos internos: às vezes, fica locado numa sala duas, três horas antes do voo e, depois, vai pra aeronave. Nesse caminho, entre o cachorro ser entregue ao check-in, ir pelas esteiras até o local, ficar no local provisório, vai pra uma sala pet, depois vai pra aeronave. Cada ponto desse, de manejo, em que o cachorro fica sem supervisão, pode acontecer alguma coisa fuga”, completou.
O que diz a Gol
Leia a íntegra da nota da companhia:
“A GOL informa que na manhã da quarta-feira (15/12), a cadela Pandora, animal de estimação de Cliente proveniente de Recife (REC), que faria conexão em Guarulhos (GRU) com destino a Navegantes (NVT) escapou da caixa de transporte durante processo de conexão em GRU. Pelas câmeras de segurança, foi possível apurar que ela fugiu pelo pátio, invadiu o Terminal de Cargas do aeroporto, seguiu sentido a rodovia Hélio Smidt, mas depois não foi mais vista.
A Companhia lamenta muito o incidente e está agindo de todas as formas para encontrar Pandora e devolvê-la ao dono. Para isso, contratou a “Busca Pet”, empresa especializada que conta com cães farejadores. Os trabalhos foram feitos ao longo da quarta, quinta e sexta-feira, mas devido às chuvas, as pistas sensoriais que poderiam ser usadas pelos cães da empresa foram perdidas. A empresa segue apoiando nas buscas neste final de semana.
Nos últimos dias, a GOL também contratou a empresa “Alerta Pet”, que presta serviços de divulgação de casos de cães perdidos, com afixação de cartazes ao longo da área em que Pandora poderia ter escapado, bem como nas redes sociais, em páginas de busca de pets e por anúncios feitos por geolocalização para Guarulhos e região.
O Cliente recebeu todo o apoio das equipes de GOL em Guarulhos e ficou ciente dos esforços da Companhia para encontrar seu animal de estimação. Desde quarta-feira ele está acomodado em hotel e aguardando informações sobre as buscas, que não cessarão enquanto Pandora não for encontrada.”
(G1)