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Cortina de abraços une familiares e idosos em asilo de São Paulo

Alternativa foi criada para minimizar o distanciamento social e permitir que idosos em casas de repouso reencontrem as pessoas queridas na quarentena

Um casa de repouso, em São Paulo, adotou uma medida diferente para minimizar o distanciamento social entre idosos e seus familiares: uma ‘cortina de abraços’. Através do acessório, finalmente filhos e parentes puderam abraçar seus entes queridos durante a quarentena provocada pela pandemia de covid-19. Aqui, Patricia Camargo abraça sua mãe, Maria Helena, de 75 anos, depois de ficar meses sem poder vê-la.

Maria Paula Moraes estava com saudades de seu pai, Wanderley, de 82 anos, e a cortina de abraços permitiu o reencontro familiar.

A estratégia usada pela casa de repouso permitiu que os abraços, longamente esperados, finalmente pudessem ocorrer, minimizando a distância forçada entre pais e filhos, durante a quarentena.

Por conta da cortina de abraços, Lucia Palma pôde rever sua mãe, Leonor, de 90 anos, mesmo com o avanço da pandemia de covid-19 no Brasil.

O reencontro dos familiares é comovente. Eduardo Seiler registra o momento em que sua filha, Clara, abraça sua avó, Maria Ignez, de 80 anos.

A idosa ficou encantada de rever o filho Eduardo e a neta Clara, após tantos dias de isolamento.

A cortina de plástico permitiu até um ‘abraço coletivo’ entre Eduardo, sua filha e sua mãe, que mora no asilo.

A cortina não resolve a saudade apertada, mas certamente poderá render momentos de muita emoção, como este, em que Lucia Palma abraçou sua mãe Leonor de 90 años. Pode ser uma alternativa enquanto a pandemia durar.

(R7)

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