Mercado Livre de Energia promete revolucionar forma de consumir eletricidade a partir de 2026
A partir do próximo ano, os consumidores brasileiros terão acesso a um novo modelo que promete transformar a relação com a conta de luz: o Mercado Livre de Energia. Na prática, isso significa que empresas e pessoas físicas poderão escolher de quem comprar energia elétrica, deixando de ser obrigados a adquirir exclusivamente das distribuidoras tradicionais, como a CPFL.
O sistema funciona de maneira semelhante ao que já acontece em outros países: o consumidor passa a negociar diretamente com geradores e comercializadores, escolhendo a fonte de energia (solar, eólica, hídrica, entre outras) e buscando condições mais vantajosas de preço.
Especialistas apontam que a abertura do mercado deve gerar maior concorrência, redução de custos e estímulo às energias renováveis. Além disso, surge a possibilidade de quem gera sua própria energia — por exemplo, com placas solares — vender o excedente para outros consumidores.
“Estamos diante de uma mudança histórica. Assim como aconteceu na telefonia e na internet, a energia caminha para se tornar um produto competitivo e personalizado”, avalia um consultor do setor elétrico.
A expectativa é que, com a novidade, os consumidores ganhem mais autonomia e flexibilidade, podendo contratar pacotes de energia sob medida e até “trocar de fornecedor” com a mesma facilidade que se troca de plano de celular.
Em resumo, o que antes era monopólio das distribuidoras, em 2026 se tornará um mercado dinâmico e descentralizado, onde o consumidor terá o poder de decisão.


