GERALSÃO CARLOS

Morador de São Carlos preso no DF nega vandalismo e diz que se manifestou de forma pacífica

José Eder Lisboa, morador de São Carlos (SP) preso no Distrito Federal durante a invasão nas sedes dos Três Poderes, no domingo (8), negou participação em atos de vandalismo e diz que “sua manifestação foi de cunho pacífico” e que “não se considera bolsonarista“.

Depoimento

No depoimento, Lisboa afirma que foi para Brasília de van com um grupo de 11 pessoas de São Carlos, chegando no sábado (7). Não há informações sobre as identidades dos outros moradores e se foram presos.

O objetivo, segundo ele, era participar “de uma manifestação de apoio ao combate à corrupção e outras circunstâncias que o grupo considera inadequadas, como a falta de transparência das urnas”. O processo eleitoral.

Ele relata que ficou acampado no QG de Brasília e participou da manifestação na Esplanada dos Ministérios. “O declarante começou a perceber um grupo de vândalos que começou a depredar o palácio, e paralelamente à esta percepção, acredita que um grupo de religiosos se ajoelhou naquele local e que começaram a cantar algo”.

Por fim, Lisboa relatou que uma tropa de choque chegou e começou a fazer uso de bombas de gás lacrimogênio, momento em que foi preso. Ele alegou que “possui vídeos em seu aparelho celular que podem comprovar que a sua manifestação foi de cunho pacífico. Não se considera bolsonarista (…)”.

Lisboa, que foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória II (CDP II), localizado na Fazenda Papuda, deve responder pelos seguintes crimes; tentar depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído. Se condenado, a pena é de 4 a 12 anos de prisão, além da pena correspondente à violência. (As informações são do G1)

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