Revisão de cadastro do Bolsa Família excluiu 1,73 milhão de pessoas em 2023

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome afirmou neste domingo que foram excluídos 1,73 milhão de “famílias unipessoais” do Cadastro Único em 2023. As informações são do jornal Folha de S.Paulo e ISTOé. 

Números oficiais dão conta de que o as famílias de uma pessoa só caíram de 5,88 milhões em 2022 para 4,15 milhões no final do ano passado. Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) esse número subiu de 1,88 milhão para 5,88 milhões, um aumento de 220%. O aumento  das demais famílias foi de 28% no mesmo período, quando o benefício passou a se chamar Auxílio Brasil. 

Não há restrições a esse tipo de benefício, desde que as pessoas não dividam a casa com ninguém. 

O ministro Wellington Dias explicou que, com essas medidas, foi possível aumentar o valor médio do benefício. 

 “Como saímos do ‘auxílio solteiro’ para o Bolsa Família, ampliamos a média de pessoas por benefício. Contemplamos mais crianças e o benefício médio geral cresceu para R$ 681 (…). Então, uma família com casal e três filhos (as) de até 6 anos, recebe um auxílio de R$ 1.160. Por quê? São cinco pessoas recebendo R$ 142 cada uma e mais R$ 450 das três crianças”, explicou ao G1. 

Crédito: Lula Marques/ Agência Brasil

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