São Carlos tem alta de 50% nas mortes no trânsito; Araraquara e Rio Claro têm queda

Segundo dados do Infosiga, São Carlos (SP) registrou aumento de 35% em acidentes fatais no trânsito, englobando vias urbanas e rodovias, neste ano. Nos sete primeiros meses, foram 23 ocorrências do tipo, que resultaram em 27 óbitos, o que representa 50% mais mortes que no mesmo período de 2022, que teve 17 acidentes fatais, com 18 vítimas. As informações são do G1 São Carlos e Araraquara.

As motos continuam sendo o principal veículo neste tipo de ocorrência, sendo os jovens as principais vítimas. Entre eles, um motociclista de 25 anos morreu após bater contra uma grade do campus da USP, em abril. Meses depois, um outro motociclista, da mesma idade, perdeu a vida ao colidir em uma árvore, no bairro Boa Vista.

Região

Nas outras duas maiores cidades da região, houve diminuição das mortes no trânsito este ano.

Araraquara somou, entre janeiro e julho, 12 acidentes fatais, uma redução de 48% em relação ao mesmo período de 2022, que anotou 23 ocorrências. Consequentemente, o número de óbitos também caiu, de 22 para 15, o que corresponde a uma diminuição de 32%.

Rio Claro também registrou queda nos acidentes fatais no período, passando de 17 ocorrências no ano passado, para 11, em 2023. No caso de mortes, houve redução de 18 para 11.

Estrada e imprudência estão entre as causas

Caminhoneiro há 15 anos, Carlos Alberto de Amorim da Silva passa constantemente pelo trecho da Rodovia Washington Luís, em São Carlos, e presencia acidentes com frequência. Ele destaca a falta de atenção nas ultrapassagens.

Para o instrutor de trânsito do Sest/Senat José Carlos Molinari, o fato de São Carlos ter um perímetro grande da rodovia no perímetro urbano, pode ser um fator que favorece o número alto de acidentes fatais em relação às outras cidades da região.

“Nós temos um número maior de carros, de fluxo aqui dentro [da cidade]. Nós temos o uso do celular, a distância de segmento que não é feita corretamente, a gente quer buscar espaço o mais rápido possível”, explica o instrutor.

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