Caminhoneiros desafiam Doria e Covas e fecham duas faixas da Paulista

Dezenas de caminhoneiros estacionaram seus veículos na avenida Paulista na tarde de hoje fechando duas faixas da via mais conhecida da cidade.

Eles reclamam da quarentena implementada pelo governo do estado e pela prefeitura de São Paulo, pedem isolamento vertical e apoiam o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

A fila de caminhões chegou a ter três quadras de extensão e, antes, houve carreata de vans. O protesto inclui um caixão com as imagens do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), e do governador do estado, João Doria (PSDB). Há vários adesivos com a mensagem “fora Doria”, principal alvo da manifestação.

Everton Antunes, Jobelzinho, 38 anos, explicou que os caminhoneiros passam dificuldades e as medidas afetam a vida de pais de família. “A gente precisa trabalhar. Não somos contra fechar comércio, mas precisamos ter liberdade. A gente quer quarentena naquele esquema vertical. A gente cansou, estamos de saco cheio. A gente queria o impeachment do governador”, afirmou. Junto a eles, existem vários carros com placa final par, o que é proibido pelo rodízio ampliada que começou hoje.

Governo lamenta protesto diante de mortes pela covid-19

Em nota, a Secretaria de Logística e Transportes do governo do estado informou que “não há restrições por parte do governo de São Paulo ao trabalho dos caminhoneiros”. “Contudo, a Secretaria lamenta que a manifestação seja contra o isolamento social em um momento em que o novo coronavírus já matou 3.743 pessoas no estado. A manutenção da quarentena é essencial para que o sistema de saúde comporte a demanda de pacientes e não aconteçam ainda mais óbitos”, diz o texto.

(Portal R7)

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