Professores realizam manifesto durante a visita de Alckmin a São Carlos

Com cartazes, mas de forma pacífica. Assim, alguns professores realizaram um protesto durante a visita do governador Geraldo Alckmin a São Carlos na tarde desta quarta-feira (28), durante a inauguração do Ambulatório Médico de Especialidades (AME), localizado na Avenida Sallum, na Vila Prado.

O motivo do manifesto seria o fato da Educação estar sucateada. Pelo menos esta foi a garantia da ex-vereadora Julieta Lui, presente ao ato.

“Faz quatro anos que o Magistério está sem reajuste. Há muitos alunos por sala de aula e temos poucos professores para quase 30 escolas estaduais em São Carlos”, desabafou Julieta. “E este ano foram contratados apenas 55 professores”, emendou.

Julieta relatou ainda que há casos que alunos ficam no pátio da escola quando um professor falta ou adoece. “Não há professores substitutos. Isso é uma falta de respeito com a Educação”, garantiu. “E se não há respeito com a Educação, imagina-se então com o professor, com o aluno e com a família”, sintetizou.

Segundo Julieta, Geraldo Alckmin estaria relutando em dar um reajuste de 10% para os professores. “Mas ele ainda não autorizou este aumento que tem a autorização do Poder Judiciário. Se ele não faz isso, como tem coragem de se candidatar a presidente da República?” indagou.

SEM OVO, TOMATE, PEDRA, TIRO

Julieta fez questão de salientar que o movimento reivindicando melhores condições de trabalho é pacífico. Mas forte e firme. Porém, sem agressividade. Não vamos jogar ovo, tomate, pedra ou dar tiros. Respeitamos a democracia. Queremos justiça”, disse, referindo-se aos atos que marcaram a caravana petista em estados do Sul do país, quando foram reprimidos com vários tipos de manifesto que viralizaram nas redes sociais.

(Matéria São Carlos Agora/Foto: Marcos Escrivani)

 

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