Secretaria Municipal de Saúde faz balanço parcial da vacinação contra a gripe influenza

A Secretaria Municipal de Saúde de Ibaté, através da Vigilância
Epidemiológica, divulgou na tarde desta quinta-feira, 07, um resultado
parcial da terceira fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a
Gripe Influenza (H1N1).

Até o momento, segundo os dados divulgados, a cidade vacinou 27,24% a
mais do que a meta prevista para essa fase da vacinação. “A média de
vacinação era de 4.474, porém, vacinamos 5.693 pessoas”, explicou a
secretária adjunta de Saúde, Elaine Sartorelli Breanza.

Ibaté antecipou o Dia D de Vacinação, que estava marcado para acontecer
no sábado (9) e foi cancelado pelo Ministério da Saúde, para evitar a
aglomeração das gestantes, puérperas, idosos, profissionais de saúde e
de segurança, motoristas e pessoas com comorbidades.

Os dados mostram que 211 gestantes receberam a vacina. O número
representa 58,77% do total para esse grupo. Também foram vacinadas 32,2% do total de puérperas.

Outras 1.801 pessoas com comorbidades foram vacinadas; além de 36
profissionais de segurança; e 78 motoristas.

O grupo de idosos e profissionais de saúde ultrapassaram a meta de
vacinação. Segundo conta a secretária Elaine, a meta era vacinar 2.978
idosos, porém, foram vacinados 3.028. Um acréscimo de 1,67%. Quanto aos
profissionais de saúde, dos 380 aguardados, a campanha vacinou 520, o
que representa um acréscimo de 36,84%.

A vacinação continua até nesta sexta-feira, 08. Adultos de 55 a 59 anos
serão vacinados na Unidade Básica de Saúde do Jardim Icaraí/Santa
Terezinha e na Escola Municipal Bruna Espósito, das 08h30 às 11h e das
13h às 15h.

A vacina contra a gripe não protege contra o novo coronavírus, mas, sim,
contra tipos de influenza (família à qual pertence o H1N1). E justamente
por isso pode ajudar no diagnóstico por eliminação dos profissionais de
saúde com suspeita de Covid-19. “Isso porque essas doenças contempladas
pela vacina serão descartadas na triagem de pacientes que chegarem às
unidades de saúde com sintomas gripais e informarem já terem sido
imunizados”, explicou Elaine.

A secretária-adjunta ressalta que um segundo aspecto diz respeito ao
fato de que o número de pessoas com síndromes gripais seria muito maior
se não fosse promovida a campanha de vacinação. “Haveria, portanto,
muito mais gente ocupando o sistema de saúde”, finalizou.

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